Velhos e novos materiais da expansão asturiana e leonesa no Ocidente peninsular entre os rios Douro e Mondego. (Muitas) hipóteses e (poucas) conclusões

Autores/as

  • Paulo Almeida Fernandes Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património (Universidade de Coimbra). Colaborador do Instituto de Estudos Medievais (Universidade Nova de Lisboa) http://orcid.org/0000-0002-2572-2072

DOI:

https://doi.org/10.17561/aytm.v24i0.1

Palabras clave:

Reino das Astúrias, Reino de Leão, Arte pré-românica, Portugal, Reconquista

Resumen

Entre a segunda metade do século IX e o final da centúria seguinte, o território situado entre os rios Douro e Mondego foi um campo aberto à expansão asturiana e leonesa. Dessa dinâmica colonizadora chegou até hoje um conjunto apreciável de documentação, um número restrito de materiais tipológicos descontextualizados arqueologicamente e um ou outro monumento que, na sua complexa história, integra elementos relacionáveis com o que se conhece da arte asturiana e leonesa.

Neste artigo, proponho um conjunto de hipóteses acerca da evolução de um território específico, integrado numa longa duração civilizacional. Diferentes agentes, imbuídos de distintas ambições, foram responsáveis pela alteração da paisagem e deixaram marcas físicas da sua acção. A reconstituição histórica deste fenómeno não é fácil nem isenta de dúvidas, tal como problemática é a caracterização dos principais monumentos e respectivos programas fundacionais. As igrejas de Balsemão e de Lourosa continuam a ser os mais eloquentes testemunhos nesta área, mas há novos companheiros de viagem como a torre de Trancoso, o sítio do Prazo ou as recentes descobertas na área da Senhora do Barrocal. O mais vasto panorama, contudo, comporta silêncios, hiatos e duvidosas realizações que importa questionar e contextualizar. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AILLET, Cyrille (2009): "El monasterio de Lorvão y los confines de la Beira (siglos IX-XII). Apuntes sobre la memoria histórica de un espacio de contacto", Studia Historica - Historia Medieval. 27. Salamanca, Universidad de Salamanca, 71-95.

AILLET, Cyrille (2010): Les mozarabes. Christianisme, Islamisation et Arabisation en la Penínsule Ibérique (IXe-XIIe siècles). Madrid, Casa de Velázquez.

ALARCÃO, Jorge de (1996): "As origens do povoamento da região de Viseu", Conímbriga. 37. Coimbra, IAUC, 5-35. https://doi.org/10.14195/1647-8657_35_1

ALARCÃO, Jorge de (2004): In Territorio Colimbrie. Lugares velhos (e alguns deles, deslembrados) do Mondego. Lisboa, Instituto Português de Arqueologia.

ALARCÃO, Jorge (2006): "Notas de arqueologia, epigrafia e toponímia - IV", Revista Portuguesa de Arqueologia. vol. 9, 1. Lisboa, Instituto Português de Arqueologia, 131-147.

ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de (1973): "Notas sobre a Alta Idade Média no noroeste de Portugal - época paleocristã", Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto - série História. 3. Porto, Universidade do Porto, 113-136.

ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de (1986): "Arte da Alta Idade Média", História da Arte em Portugal, vol. 2. Lisboa, Alfa.

ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de (2001): História da Arte em Portugal, vol. 1 (O Românico). Lisboa, Estampa.

ALVES, Alexandre (1975): "O sítio de Santa Cristina e as suas surpresas arqueológicas", Beira Alta. 34, fasc. 4. Viseu, Assembleia Distrital de Viseu, 429-454.

ARBEITER, Achim; NOACK-HALEY, Sabine (1999): Hispania Antiqua. Christliche Denkmäler des frühen Mittelalters.Von 8. bis ins XI. Jahrhundert. Mainz am Rhein, Deutsches Archäologisches Institut, Philipp Von Zabern.

BARKAI, Ron (2007): El enemigo en el espejo. Cristianos y musulmanes en la España medieval. Madrid, Rialp.

BARREIROS, Manuel de Aguiar (1934): A Igreja de S. Pedro de Lourosa. Porto, ed. Marques Abreu.

BARROCA, Mário Jorge (2010-2011): "Sepulturas escavadas na rocha de entre-Douro-e-Minho", Portugália, nova série. 31-32. Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 115-182.

BARROCA, Mário Jorge (1987): Necrópoles e sepulturas medievais de Entre-Douro-e-Minho (séculos V-XV). Porto, Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica.

BARROCA, Mário Jorge (1990): "Contribuição para o estudo dos testemunhos pré-românicos de Entre-Douroe-Minho", IX Centenário da Dedicação da Sé de Braga. 4. Braga, Cabido da Sé de Braga, 101-145.

BARROCA, Mário Jorge (1990-91): "Do castelo da Reconquista ao Castelo românico (sécs. IX a XII)", Portugália. Nov. sér., 11-12. Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 89-136.

BARROCA, Mário Jorge (2000): Epigrafia medieval portuguesa (862-1422), 4 vols. Lisboa, Fundação de Calouste Gulbenkian e Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

BEIRANTE, Àngele (1993): "A "Reconquista" cristã", SERRÃO, J. MARQUES, A. H. (ed.): Nova História de Portugal. 2. Lisboa, Presença, 253-365.

CABALLERO, Luis 2012: "Observaciones arqueológicas sobre producción arquitectónica y decorativa de las iglesias de San Miguel de Lillo y Santianes de Pravia", CABALLERO, Luis, MATEOS, Pedro, GARCÍA DE CASTRO, César (ed.): Asturias entre Visigodos y Mozárabes. Madrid, CSIC, 89-123.

CARRIEDO TEJEDO, Manuel (1998-99): "Los episcopológios portugueses en los siglos IX y X a través de los obispos de Oporto, Froarengo (890-918) y Hermogio (923-927), y su situación a comienzos del siglo XI", Bracara Augusta. 48, n.º101-102. Braga, Câmara Municipal, 311-401.

CASARIEGO, Jesús Evaristo (ed. 1985): Crónicas de los reinos de Asturias y León. Madrid, Everest.

CATARINO, Helena (2005): "Notas sobre o período islâmico na Marca Inferior (Tagr al-Gharbí) e as escavações na Universidade de Coimbra", Muçulmanos e Cristãos entre o Tejo e o Douro (séculos VIII a XIII). Palmela, Camara Municipal de Palmela, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 195-214.

CATARINO, Helane, FILIPE, Sónia, SANTOS, Constança (2009): "Coimbra islâmica: uma aproximação aos materiais cerâmicos", Xelb. 9. Silves, CMS, 333-378.

CID PRIEGO, Carlos (1995): Arte prerrománico de la monarquia asturiana. Oviedo, GEA.

COLLINS, Roger (1989): "Doubts and certainties on the churches of early medieval Spain", LOMAX, Derek, MACKENZIE, David (ed.): God and man in Medieval Spain. Warminster, Aris&Phillips, 1-18.

CORREIA, Fernando Branco (2011): "La ciudad en el occidente de al-Andaluz. Apuntes para una persepctiva histórico-militar", I Simposium Internacional Escenarios Urbanos de Al-Andalus y el Occidente musulmán. Málaga, ed. Iniciativa Urbana, 111-135.

CORREIA, Vergílio (1912): A Igreja de Lourosa da Serra. Lisboa, Tip. de Antonio Maria Antunes.

CORREIA, Vergílio (1946-1953): Obras, 3 vols. Coimbra, Universidade de Coimbra.

CORATELO VALLEDOR, Armando (1933): Historia crítica y documentada de Alfonso III, el Magno, último rey de Asturias. Madrid, Librería General de Victoriano Suárez.

DAVID, Pierre (1969): "Sur l'église de São Pedro de Coimbra", Revista Portuguesa de História. 12. Coimbra, Universidade de Coimbra, 121-124. https://doi.org/10.14195/0870-4147_12_6

DGEMN (1949): Igreja de S. Pedro de Lourosa, Boletim da DGEMN, 55. Lisboa, MOP.

ESTEFÂNIO, Abel (2009): "08. Lintel. Imposta (?)", Arte, poder e religião nos tempos medievais. A identidade de Portugal em construção. Viseu, Câmara Municipal de Viseu e Museu de Grão Vasco, 108-109.

FELIPE RODRÍGUEZ, Helena (1997): Identidad y onomástica de los beréberes de al-Andalus. Madrid, CSIC.

FERNANDES, Armando de Almeida (1972): Território e política portucalenses (séculos VI-XII), Porto.

FERNANDES, Armando de Almeida (1973): Portugal no período vimaranense (868-1128), sep. Revista de Guimarães. Barcelos, Ed. Minho.

FERNANDES, Paulo Almeida (2002): A igreja pré-românica de São Pedro de Lourosa. Lisboa, Tese de Mestrado apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

FERNANDES, Paulo Almeida (2008): "A igreja de São Pedro de Lourosa e a sua relação com a arte asturiana", Arqueologia Medieval. 10. Mértola e Porto, Campo Arqueológico de Mértola e ed. Afrontamento, 21-40.

FERNANDES, Paulo Almeida (2016a): Matéria das Astúrias. Ritmos e realizações da expansão asturiano-leonesa no actual centro de Portugal. Tese de Doutoramento apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

FERNANDES, Paulo Almeida (2016b): "1.4.2. (Re)conquista: a expansão asturiano-leonesa", PAIVA, José Pedro (ed.): História da Diocese de Viseu. Viseu, Diocese de Viseu e Imprensa da Universidad de Coimbra, 68-80.

FERNANDES, Paulo Almeida (2017a): "A dimensão monástica da expansão asturiano-leonesa nas Beiras. Sécs. IX-X", De Cister a outros espaços e caminhos. As Beiras e as suas expressões histórico-culturais. Lafões, Mosteiro de São Cristóvão de Lafões, pp.139-163.

FERNANDES, Paulo Almeida (2017b): "Sinais de vitalidade cristã sob domínio islâmico: a diocese moçárabe", Bispos e Arcebispos de Lisboa. Lisboa, Patriarcado de Lisboa, no prelo.

FERNÁNDEZ CONDE, Francisco Javier (1994): "La fundación de San Salvador de Valdediós. Fuentes epigráficas", La época de Alfonso III y San Salvador de Valdediós. Oviedo, Universidad de Oviedo, 213-247.

FERNÁNDEZ CONDE, Francisco Javier (2007): "El papel de la monarquía en la consolidación señorial del obispo de Oviedo", Studia Historica. 25. Salamanca, Universidad de Salamanca, 67-87.

FERREIRA, Maria do Céu, LOBÃO, Joao Carlos (2013): "Arqueologia no castelo de Trancoso: novos dados para o estudo da fortificação", FERNANDES, Isabel (ed.): Fortificações e Território na Península Ibérica e no Magreb (séculos VI a XVI), vol. 2. Ed. Colibri e Campo Arqueológico de Mértola, 761-771.

FLORIANO, Antonio (1949-51): Diplomática española del período astur, 718-910. Oviedo, Instituto de Estudios Riojanos.

FRADE, Helena, MOREIRA, José Beleza (1992): "A arquitectura das termas romanas de S. Pedro do Sul", Espacio, Tiempo y Forma, série II. 5. Madrid, Universidad Nacional de Educación a la Distancia, 515-544. https://doi.org/10.5944/etfii.5.1992.4205

FRIAS, Agostinho Figueiredo (2000): "Fragmento de Hispana", Cristo, fonte de esperança, Porto, Diocese do Porto, 204-205.

GARCÍA ÁLVAREZ-BUSTO, Alejandro, RODRÍGUEZ VÁZQUEZ, Ángela, ADÁN ÁLVAREZ, Gema Elvira, GONZÁLEZ CALLE, Jesús António (2001): "Arquitectura religiosa del siglo X: San Salvador de Priesca (Villaviciosa, Asturias): de la iglesia monástica a la parroquia", La Península Ibérica en torno al año 1000, Ávila, Fundación Sánchez Albornoz, 285-310.

GARCÍA DE CASTRO, César (1997): "Las estructuras occidentales en la Arquitectura altomedieval asturiana", Religion and Belief in Medieval Europe. 4. Zellik, 159-170.

GERBET, Marie-Claude (2001): "Los españoles de la «frontera» (siglos VIII-mediados del siglo XIV)", BONNASSIE, Pierre, GUICHARD, Pierre e GERBET, Marie-Claude (ed.): Las Españas Medievales, Barcelona, ed. Crítica, 189-247.

GOMES, Saúl António (2000): "A religião dos clérigos: vivências espirituais, elaboração doutrinal e transmissão cultural", AZEVEDO, Carlos (ed): História religiosa de Portugal, 1, Lisboa, Círculo de Leitores, 339-421.

GONÇALVES, António Nogueira (1980): "As pontes do Mestre Zacarias de Córdova no século X", Ocidente, 72, republ. Estudos de História da Arte medieval, Coimbra, Epartur, 99-116.

GONZÁLEZ PAZ, Carlos Andrés (2006): "El diácono Rodrigo de Coimbra: fundador de tres ecclesiae en la Galicia del siglo VIII", Estudos de homenagem ao Professor Doutor José Marques, 1. Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 439-451.

GUERRA, Amílcar (2007): "Sobre o território e a sede dos Lancienses (Oppidani e Transcvdani) e outras questões conexas", Conimbriga, 46. Coimbra, Universidade de Coimbra, 161-206. https://doi.org/10.14195/1647-8657_46_8

GUERRA, Amílcar, SCHATTNER, Thomas (2010): "El foro y el templo de Lancia Oppidana: nueva interpretación de Centum Celas (Belmonte)", NOGALES, Trinidad (ed.): Ciudad y foro en Lusitania romana. Badajoz, Universidad de Extremadura, 333-342.

GUICHARD, Pierre (1998): Al-Andalus. Estructura antropológica de una sociedad islámica en Occidente, 2.ª ed., facsímil. Granada, Universidad de Granada.

HERCULANO, Alexandre (ed.) (1868): Portugaliae Monumenta Historica. Diplomata et Chartae, Lisboa.

LACERDA, Aarão de (1942): História da Arte em Portugal. Barcelos, Portucalense Editora.

LIMA, António Carvalho (2010-2011): "Povoamento e organização do território do Baixo Douro na época da monarquia asturiana", Portugália. Nova série, 31-32. Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 83-114.

RODRIGUES, Manuel (ed.) (1999): Livro Preto. Coimbra, Arquivo da Universidade de Coimbra.

LOURENÇO, Sandra (2007): O povoamento alto-medieval entre os rios Dão e Alva. Lisboa, Instituto Português de Arqueologia.

MACIAS, Santiago (2005): "Islamização no território de Beja - reflexões para um debate", Análise Social. vol. 39, n.º173. Lisboa, 807-826.

MACIEL, M. Justino (1996): Antiguidade Tardia e Paleocristianismo em Portugal. Lisboa, ed. Autor.

MAN, Adriaan de (2006): Conimbriga. Do Baixo Império à Idade Média. Lisboa, Sílabo.

MANTAS, Vasco Gil (2003): "Indícios de um campo romano na Cava de Viriato?", Al-Madan. 2.ª série, 12. Almada, Centro de Arqueologia de Almada, 40-42.

MANZANO, Eduardo (2006): Conquistadores, Emires y Califas. Los omeyas en la formación de al-Andalus. Barcelona, Crítica.

MARINHO, José Rodrigues (1971): "As moedas hispano-muçulmanas do Museu Machado de Castro em Coimbra", O Arqueólogo Português. Série III, 5. Lisboa, Museu Nacional de Arqueologia, 249-255.

MARQUES, José (1990): "O monacato bracarense em fase de mudança (séculos XI-XII)", IX Centenário da dedicação da Sé de Braga, 1. Braga, Arquidiocese de Braga, 319-333.

MARQUES, Jorge Adolfo (1999): Carta arqueológica do concelho de Vouzela. Vouzela, Câmara Municipal de Vouzela.

MARTÍN VISO, Iñaki (2009): "Espacios sin Estado: los territorios occidentales entre el Duero y el Sistema Central (siglos VIII-IX)", MARTÍN VISO, Iñaki (ed.): Tiempos Oscuros? Territorios y sociedad en el centro de la Península Ibérica (siglos VII-X). Madrid y Salamanca, Ed. Sílex y Universidad de Salamanca, 107-135.

MATTOSO, José (1992): "Portugal no Reino Asturiano-Leonês", MATTOSO, José (dir.): História de Portugal, 1. Lisboa, Círculo de Leitores, 439-565.

MATTOSO, José (2001): "A nobreza rural portuense nos séculos XI e XII", Anuario de Estudios Medievales, 6, 1969, 465-520, republ. A Nobreza Medieval Portuguesa. A família e o poder, Lisboa, Círculo de Leitores, 117-189.

MATTOSO, José (2001): "As famílias condais portucalenses dos séculos X e XI", Studium Generale. 12. 1968-1969, 59-115, republ. A Nobreza Medieval Portuguesa. A família e o poder, Lisboa, Círculo de Leitores, 75-117.

MÍNGUEZ FERNÁNDEZ, José Miguel (1985): "Ruptura social e implantación del feudalismo en el noroeste peninsular (siglos VIII-X)", Studia Historica - Historia Medieval. 3. Salamanca, Universidad de Salamanca, 7-32.

MOREIRA, David Bruno Soares (1921-22): "As «marcas de pedreiro» nas fortificações de Trancoso", O Archeologo Portugues. 25. Lisboa, Imprensa Nacional, 191-196.

MORENO MARTÍN, Francisco José (2011): La arquitectura monástica hispana entre la Tardoantigüedad y la Alta Edad Media. Oxford, Archaeopress. https://doi.org/10.30861/9781407308647

MORUJÃO, Maria do Rosário (2013): "A organização da diocese de Lamego: da reconquista à restauração da dignidade episcopal", SARAIVA, Anísio Miguel de Sousa (coord.): Espaço, poder e memória. A catedral de Lamego. Sécs. XII-XX. Lisboa, Centro de Estudos de História Religiosa, 15-45.

NASCIMENTO, Augusto Aires (1999): "A iluminura hispânica primitiva: fragmentos de um universo cultural", A iluminura em Portugal. Identidade e influências. Lisboa, Ministério da Cultura, 111-125.

NIETO ALCAIDE, Victor Manuel (1989): Arte prerrománico asturiano. Salinas, Ayalga.

OLIVEIRA, A. Nazaré (2001): "Para a história do concelho de S. Pedro do Sul", Beira Alta. 61 [60], fasc. 1 e 2. Viseu, Assembleia Distrital de Viseu, 51-143.

PEDRO, Inés, VAZ, João (1995): "Basílica e necrópole altomedievais de Viseu", IV Reunião de Arqueologia Cristã Hispânica. Barcelona, Instituto d'Estudis Catalans, Universidad de Barcelona e Universidade Nova de Lisboa, 343-352.

PESSANHA, José (1927): Arquitectura pré-românica em Portugal. S. Pedro de Balsemão e S. Pedro de Lourosa. Coimbra.

PICARD, Christophe (2000): Le Portugal musulman (VIIIe-XIIIe siècle). L'Occident d'al-Andalus sous domination islamique. Paris, Maisonneuve et Larose.

PICARD, Christophe (2005): "Les Marches du Gharb al-Andalus à l'époque omeyyade d'après le Muqtabis d'Ibn Hayyân (IXe-Xe siècle)", FERNANDES, Isabel (ed.) : Muçulmanos e Cristãos entre o Tejo e o Douro (séculos VIII a XIII). Palmela, Câmara Municipal de Palmela e Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 71-76. https://doi.org/10.4000/books.pumi.26221

PIMENTEL, António Filipe (2003): A morada da sabedoria. O paço real de Coimbra. Das origens ao estabelecimento da Universidade. Coimbra, Tese de Doutoramento apresentada à Universidade de Coimbra.

QUINTANA PRIETO, Augusto (1967): "Compludo, sede del concilio de Irago", Bracara Augusta. 21, nºs. 47-50. Braga, Câmara Municipal do Braga, 141-156.

REAL, Mário Guedes (1970): "Mosteiro de Fráguas e sua igreja", Beira Alta. 29 (3). Viseu, Assembleia Distrital de Viseu, 401-416.

REAL, Manuel Luís (1985): "Notícia histórica, Pousada de Santa Marinha de Guimarães", Boletim da DGEMN. 130. Lisboa, Ministério das Obras Públicas, 7-54.

REAL, Manuel Luís (1990): "O projecto da Catedral de Braga, nos finais do século XI, e as origens do românico português", IX Centenário da Dedicação da Sé de Braga, 1, Braga, Arquidiocese de Braga, 435-510.

REAL, Manuel Luís (1995): "Inovação e resistência: dados recentes sobre a antiguidade cristã no ocidente peninsular", IV Reunião de Arqueologia Cristã Hispânica. Barcelona, Instituto d'Estudis Catalans, Universidad de Barcelona e Universidade Nova de Lisboa, 17-68.

REAL, Manuel Luís (1999): "O disco de Sabante e a influência da arte asturiana na área galaico-portuguesa", Carlos Alberto Ferreira de Almeida. In Memoriam, 2. Porto, Universidade do Porto, 261-274.

REAL, Manuel Luís (2000): "Portugal: cultura visigoda e cultura moçárabe", CABALLERO, Luís, MATEOS, Pedro (ed.): Visigodos y Omeyas. Un debate entre la Antigüedad tardía y la alta Edad Media. Madrid, CSIC, 21-75.

REAL, Manuel Luís (2005): "Mosteiro de Fráguas no contexto do pré-românico da Beira Interior (Portugal)", FERNANDES, Isabel (ed.): Muçulmanos e Cristãos entre o Tejo e o Douro (sécs. VIII a XIII). Câmara Municipal de Palmela y Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 275-292.

REAL, Manuel Luís (2007): "A escultura decorativa em Portugal: o grupo «portucalense»", CABALLERO, Luis, MATEOS, Pedro (ed.) La escultura decorativa tardorromana y altomedieval en la Península Ibérica. MadridMérida, CSIC,133-170.

REAL, Manuel Luís (2013): "O castro de Baiões terá servido de atalaia ou castelo, na Alta Idade Média? Sua provável relação com o refúgio de Bermudo Ordonhes na Terra de Lafões", Revista da Fac. Letras - Ciências e Técnicas do Património. 12. Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 203-230.

REAL, Manuel Luís (2014): "A dinâmica cultural em Portucale e Colimbrie nos séculos VIII-XI", MAN, Adriaan de, TENTE, Catarina (coord.): Estudos de cerâmica medieval. O Norte e o Centro de Portugal. Séculos IX a XII. Lisboa, Instituto de Estudos Medievais, 13-56.

REAL, Manuel Luis (2017): "O papel das elites na definição do território", TENTE, Catarina (coord.): Do império ao reino. Viseu e o território. Séculos IV a XII. Viseu, Câmara Municipal do Viseu, no prelo.

REAL, Manuel Luis, FERNANDES, Paulo Almeida (2017): "A construção e as artes ao tempo de D. Sesnando", Congresso Internacional Coimbra Cidade Aberta, Coimbra, Universidade do Coimbra, no prelo.

RODRÍGUEZ GONZÁLEZ, María Carmen (1994): "El Bierzo en la época de Alfonso III", La época de Alfonso III y San Salvador de Valdediós. Oviedo, Universidad de Oviedo, 151-164.

SÁNCHEZ ALBORNOZ, Claudio (1975): Orígenes de la nación española. Estudios críticos sobre la Historia del reino de Asturias, 3. Madrid, CSIC.

SANTOS, Constança, ALBUQUERQUE, Elisa (2014): "Cerâmicas medievais da Capela de São Pedro da Capinha, Fundão", MAN, Adriaan de, TENTE, Catarina (ed.): Estudos de cerámica medieval. O Norte e Centro de Portugal. Séculos IX a XII. Lisboa, Instituto de Estudos Medievais, 99-107.

SARAIVA, Anisio Miguel de Sousa (2010): "Viseu - do governo condal ao reinado de D. Afonso Henriques (1096-1185). A renovação de um perfil urbano", Revista de História da Sociedade e da Cultura. 10 (1). Coimbra, Universidade de Coimbra, 11-36. https://doi.org/10.14195/1645-2259_10-1_1

SASTRE DE DIEGO, Isaac (2012a): Los altares de las iglesias hispanas tardoantiguas y altomedievales. Estudio arqueológico. Oxford, Archaeopress. https://doi.org/10.30861/9781407311197

SASTRE DE DIEGO, Isaac 2012b: "Un modelo de altar asturiano? Del arquetipo de Quinzanas a la obra excepcional de Naranco", Caballero, Luis, MATEOS, Pedro y GARCÍA DE CASTRO, César (ed.): Asturias entre visigodos y mozárabes. Madrid, CSIC, 179-207.

SOARES, Torquato de Sousa (1941): "A inscrição tumular do bispo Nausto de Coimbra (867-912)", Revista Portuguesa de História. 1. Coimbra, Universidade do Coimbra, 144-148. https://doi.org/10.14195/0870-4147_1_7

SUÁREZ OTERO, José (2003): "Del locus sancti Iacobi al burgo de Compostela", PORTELA, Ermelindo (coord.): Historia de la Ciudad de Santiago de Compostela. Santiago de Compostela, Concello de Santiago de Compostela, Consorcio da Cidade de Santiago de Compostela, Universidade de Santiago de Compostela, 49-77.

TAFT, Sarah (1997): "119. Reliquary cross", The Glory of Byzantium. Art and Culture of the Middle Byzantine Era. A. D. 843-1261. Nova Iorque, The Metropolitan Museum of Art, 169.

TEIXEIRA, Ricardo (1996): De Acquae Flaviae a Chaves. Povoamento e organização do território entre a Antiguidade e a Idade Média. Porto, Tese de Mestrado apresentada à Universidade do Porto.

TENTE, Catarina (2009a): "Dos «bárbaros» ao Reino de Portugal", Celorico da Beira na História, Celorico da Beira, Celorico da Beira, Câmara Municipal de Celorico da Beira, 46-60.

TENTE, Catarina (2009b): "Viver em autarcia. A organização do território do Alto Mondego (Portugal) entre os séculos V a X", MARTÍN VISO, Iñaki (ed.): ¿Tiempos Oscuros? Territorios y sociedades en el centro de la Península Ibérica (siglos VII a X). Salamanca, Universidad de Salamanca, 137-157.

TENTE, Catarina (2016a): "1.5.1. A cidade e a catedral", PAIVA, José Pedro (ed.): História da Diocese de Viseu, vol. 1. Viseu, Diocese de Viseu, 109-119.

TENTE, Catarina (2016b): "6.1.2. A morte e os rituais fúnebres", PAIVA, José Pedro (ed.): História da Diocese de Viseu, vol. 1. Viseu, Diocese de Viseu, 502-509.

TENTE, Catarina, Carvalho, Antonio Faustino (2011): "The establishment of radiocarbono chronologies for early Medieval sites: a case study from the Uppar Mondego Valley (Guarda, Portugal)", Munibe. 62. San Sebastián, Sociedad de Ciencias Aranzadi, 461-468.

UTRERO, M.ª Ángeles (2010): Análisis arqueológico de la iglesia de São Pedro de Lourosa (Oliveira do Hospital, Coimbra), Portugal. Memoria de actividades, Madrid. CSIC, informe manuscrito depositado en el MECD.

UTRERO, M.ª Ángeles (2012a): "A finales del siglo IX e inícios del X. Entre asturianos y mozárabes, Asturias entre visigodos y mozárabes", Caballero, Luis, MATEOS, Pedro y GARCÍA DE CASTRO, César (ed.): Asturias entre visigodos y mozárabes Madrid, CSIC, 125-145.

UTRERO, M.ª Ángeles (2012b): "Análisis arqueológico de la Varanda dos Cónegos, Sé de Viseu, Portugal. Primeros resultados", Informes y Trabajos. Excavaciones en el exterior 2011, Madrid, MECD, 585-605.

UTRERO, M.ª Ángeles (2016): "La basílica de San Julián de los Prados. Alfonso III, Selgas y Schlunk", UTRERO, M.ª Ángeles (ed.): Iglesias altomedievales en Asturias. Arqueología y Arquitectura. Madrid, CSIC, 11-38.

VIEIRA, Marina Afonso (2009): "Reflexões em torno do povoamento alto medieval da bacia superior do rio Paiva", MARTÍN VISO, Iñaki (ed.): ¿Tiempos Oscuros? Territorios y sociedades en el centro de la Península Ibérica (siglos VII a X). Salamanca, Universidad de Salamanca, 93-106.

ZOZAYA, Juan (2010): La línea de fortificaciones andalusíes del Duero oriental, Patrimonio Cultural y Territorio en el Valle del Duero. Zamora, Junta de Castilla y León.

Publicado

2017-11-27

Cómo citar

Almeida Fernandes, P. (2017). Velhos e novos materiais da expansão asturiana e leonesa no Ocidente peninsular entre os rios Douro e Mondego. (Muitas) hipóteses e (poucas) conclusões. Arqueología Y Territorio Medieval, 24, 11–54. https://doi.org/10.17561/aytm.v24i0.1

Número

Sección

Monográfico