O campo léxico del agua em romances da tradição oral moderna portuguesa

Autores/as

  • Natália Albino Pires Escola Superior de Educação de Coimbra (IPC) / Cátedra UNESCO em Património Imaterial e Saber-Fazer Tradicional (Univ. Évora) / IELT - EISI (NOVA FCSH) / CIAC (Univ. Algarve) http://orcid.org/0000-0002-8906-3336

DOI:

https://doi.org/10.17561/blo.vextra5.7079

Palabras clave:

romancero, campo léxico del agua, símbolo del agua, tradición oral moderna portuguesa

Resumen

O elemento água possui em todas as culturas um valor simbólico, ancestral, sendo possível rastrear, ao longo da história da humanidade, a importância que a água teve e tem para as diferentes culturas e os valores simbólicos que lhe foram sendo atribuídos. De objeto de culto a símbolo de vida, a água surge também associada a diferentes práticas culturais. Nesta medida, encontramos referências à água na literatura ou na pintura e constatamos que, nestas expressões, são evidenciados os valores simbólicos que cada comunidade atribui ao elemento água. Assim, tendo por base a importância e os valores simbólicos do elemento água em diferentes culturas, em diferentes práticas culturais e em diferentes expressões, revisitamos os constructos simbólicos associados ao elemento água na literatura, muito particularmente num género de cariz oral: o romanceiro. De modo muito particular, pretendemos analisar as opções linguísticas do campo lexical de água em romances da tradição oral moderna ibérica, procurando verificar em que medida as formas linguísticas presentes nos textos contribuem para a (en)formação de valores metafóricos do elemento água e em que medida são o alicerce de um constructo simbólico.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Natália Albino Pires, Escola Superior de Educação de Coimbra (IPC) / Cátedra UNESCO em Património Imaterial e Saber-Fazer Tradicional (Univ. Évora) / IELT - EISI (NOVA FCSH) / CIAC (Univ. Algarve)

doutora em filologia hispânica, docente na escola superior de educação de Coimbra (Portugal) desde 2000. Tem várias publicações sobre as especificidades linguísticas do romanceiro da tradição oral moderna portuguesa e sobre a importância do texto tradicional para o constructo da identidade colectiva das populações onde o texto é recitado. Tem ainda trabalhos publicados sobre a imagem do Outro em diferentes textos (da Idade Média ao século XVI)

Citas

BLÁZQUEZ, José Mª (1994): Historia de las religiones de la Europa Antigua, Madrid, Ediciones Cátedra.

BLÁZQUEZ, José Mª. e GARCÍA-GELABERT, Mª. Paz (1997): «El culto a las aguas en la Hispania prerromana», Termalismo Antiguo – Actas del Primer Congreso Peninsular, María Jesús Peréx Agorreta (ed.), Madrid, Casa de Velázquez/UNED, pp. 294-302.

BUSTO CORTINA, Juan C. (2020): «La historia de Nūḥ (Noé) en textos aljamiado-moriscos», Forma Breve, 16, pp. 389-400, URL: <https://proa.ua.pt/index.php/formabreve/article/view/25173/17917>

CARO BAROJA, Julio (1979): La estación de amor: (fiestas populares de mayo a San Juan), Madrid, Taurus.

CAO, Xuanzi e GÒDIA, Montserrat Franquesa (2020): «Monjes y traductores: Kumārajiva y Xuan Zang, difusores del budismo en China», Sendebar – Revista de Traducción e Interpretación, 31, pp. 231-249, DOI: https://doi.org/10.30827/sendebar.v31i0.11336

CHEVALIER, Jean e GHEERBRANT, Alain (1982). Dictionnairre des Symboles. Paris : Editions Robert Laffont.

CHEVALIER, Maxime (1990): Cuento tradicional, Cultura y Literatura, Salamanca, Ediciones de la Universidad.

CURCHIN, Leonard A. (1991): Roman Spain – Conquest and Assimilation. Londres/Nueva York, Routledge.

DÍAZ GONZÁLEZ, Joaquín (1981): «La mañana de San Juan en el Romancero», Revista de folklore, 6, pp. 11-13, URL: <https://funjdiaz.net/folklore/indice.php?an=1981>

DEYRMOND, Alan D. (1971): Historia de la literatura española 1. La Edad Media. Barcelona, Ariel.

DÍAZ DE OVANDO, Clementina (1944): «Agua, Viento, Fuego y Tierra en el romancero español», Anales del Instituto de Investigaciones Estéticas, vol. III,11, pp. 59-83. DOI: https://doi.org/10.22201/iie.18703062e.1944.11.370

ESPÍRITO SANTO, Moisés (1988): Origens da Religião Popular Portuguesa seguido de Ensaio sobre Toponímia Antiga, Lisboa, Assírio e Alvim.

ESPÍRITO SANTO, Moisés. (2005): Cinco mil anos de cultura a Oeste, Lisboa, Assírio e Alvim.

FERRÉ, Pere (2000): Romanceiro Português da Tradição Oral Moderna – Versões publicadas entre 1828 e 1960, vol. I, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.

FERRÉ, Pere (2001): Romanceiro Português da Tradição Oral Moderna – Versões publicadas entre 1828 e 1960, vol. II, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.

FERRÉ, Pere (2003): Romanceiro Português da Tradição Oral Moderna – Versões publicadas entre 1828 e 1960, vol. III, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.

FERRÉ, Pere (2004): Romanceiro Português da Tradição Oral Moderna – Versões publicadas entre 1828 e 1960, vol. IV, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.

FRENK, Margit (1990): Lírica española de tipo popular, Madrid, Cátedra.

GONZÁLEZ GRUESO, Fernando (2007): «El agua, el canto, el metal, y su relación con el mal y los hacedores de tormentas», Revista ELO, 13-14, pp. 175-188.

GONZÁLEZ-MATELLÁN, José Manuel (2020): «Os Caretos-Rapazes, o Entrudo-Carnaval e as Kalendae Januariae», Revista Memória Rural, 3, pp. 364-371, URL: <https://museudamemoriarural.pt/revistamemoriarural/index.php/revista/article/view/112>

GUIRAND, Félix (dir.) (1996): Mythes et Mythologies (Partie Histoire), Paris, Larousse-Bordas.

MARTOS GARCÍA, Alberto e MARTOS GARCÍA, Aitana (2015): «Poética del agua en las narraciones tradicionales – textos y contextos», Literatura y Lingüística, 32, pp. 41-62. DOI: https://doi.org/10.4067/S0716-58112015000200003

MARTOS NÚÑEZ, Eloy e MARTOS GARCÍA, Alberto (2011): Memorias y Mitos del Agua en La Península Ibérica, Madrid/Barcelona/Buenos Aires: Marcial Pons.

MARTOS NÚÑEZ, Eloy e MARTOS GARCÍA, Alberto (2012): «Los imaginarios del agua y sus lecturas pansemióticas», Álabe, 6, pp. 1- 15. DOI: https://doi.org/10.15645/Alabe.2012.6.3

MARTOS NÚÑEZ, Eloy e MARTOS-GARCÍA, Alberto (2015): «Memorias e imaginarios del agua: nuevas corrientes y perspectivas», Agua y Territorio, 5, pp. 121-131. DOI: https://doi.org/10.17561/at.v0i5.2539

MILES, Josephine (1953): «The language of ballads», Romance Philology, 7, 1, pp. 1-9.

MONEO, Teresa (2003): Religio Iberica: santuários, ritos y divindades, Madrid, Real Academia de la Historia.

MORAIS, Domingos A. (2016): «Cinco notas sobre a música e os instrumentos musicais populares em Portugal», Revista Da Tulha, 2, 1, pp. 12-41. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2447-7117.rt.2016.125294

MORALES SÁNCHEZ, Mª Isabel; ROBLES ÁVILA, Sara e PIRES, Maria da Natividade (2016): Lecturas del agua, Madrid, Catarata.

MORÃO, Ana Paiva (2011): A revelação do sentido: estudo da significação narrativo-dramática nos romances orais tradicionais. Dissertação de doutoramento apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

MORENA LÓPEZ, José Antonio (2018): «Aguas sagradas y sanación en el santuario iberorromano de Torreparedones (Baena, Córdova): los exvotos anatómicos», ITVCI, 8, pp. 13-35.

OLMOS, Ricardo (1992): «Iconografía y culto a las aguas de época prerromana en los mundos colonial e ibérico», Espacio, Tiempo y Forma, Série II – Historia Antigua 5, pp. 103-120. DOI: https://doi.org/10.5944/etfii.5.1992.4187

PATROCÍNIO, Manuel Francisco Soares do (2005): «Um rosto para os deuses. A religiosidade e as representações de divindades nas antigas culturas do território português», Idearte – Revista de Teorias e Ciências da Arte, 1, 2, pp. 59-82.

PEDROSA, José Manuel (2000): Entre la magia y la religión: oraciones, conjuros, ensalmos, Oiartzun, Sendoa Editorial.

PELAZ FLORES, Diana (2015): «De fuentes, ríos y mares. Presencia y significado del agua en la literatura cortesana del siglo XV castellano», em Val Valdivieso, Mª Isabel (org.), La percepción del agua en la Edad Media, Alicante, Universidade de Alicante, pp. 147-164.

PIRES, Natália Albino (2007): O Léxico do Romanceiro da Tradição Oral Moderna Portuguesa Editado entre 1828 e 1960, Vol. I e II, Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Filologia da Universidade da Corunha.

RÁEZ PADILLA, Juan (2015): Tierra, Agua, Aire y Fuego. Manual de Simbología, Oviedo, Septem Ediciones.

SAINERO, Ramón (2007): «Orígenes históricos, mitológicos y literarios de la Península Ibérica», Brathair, 7, 2, pp.152-163.

SYKES, Brian (2006): Blood of the Isles, Londres, Transworld Publishers.

Val Valdivieso, Mª Isabel (2015): La percepción del agua en la Edad Media, Alicante, Universidade de Alicante.

Publicado

2022-12-27

Cómo citar

Pires, N. A. (2022). O campo léxico del agua em romances da tradição oral moderna portuguesa. Boletín De Literatura Oral, (5 ext), 148–159. https://doi.org/10.17561/blo.vextra5.7079