Língua e identidade: o pertencimento à comunidade e a variação linguística em adolescentes descendentes de italianos
Palabras clave:
adolescentesResumen
As marcas da colonização italiana estão presentes de forma intensa no cotidiano da população do oeste de Santa Catarina-Brasil. Na perspectiva linguística, um dos traços que mais evidenciam a interferência dos dialetos italianos falados pelos descendentes residentes nessa região é a não-produção da vibrante múltipla em contextos esperados pelo padrão fonológico do português brasileiro (levando à produção de caro em contextos de carro). O presente artigo discute as variáveis sociais que fazem com que essa variação, mesmo enfrentando preconceito por diferenciar-se da norma de prestígio, mantenha-se em um grupo de falantes jovens, estudantes dos dois anos finais do ensino fundamental. A hipótese é a de que o sentimento de pertencimento comunitário faz com que os adolescentes mantenham-se fiéis à variação que caracteriza o seu grupo étnico. O estudo seguiu critérios metodológicos da pesquisa sociolinguística (Labov, 1962) e foram tomados como referência os conceitos de identidade e comunidade desenvolvidos por Bauman (2003 e 2005).
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