The Brazilian Water Management System and public participation: the case of the Paraíba River basin

Authors

DOI:

https://doi.org/10.17561/at.16.4921

Keywords:

Participation, Basins, Water, Scarcity

Abstract

Millions of people suffer from water shortages in Brazil, which can lead to conflicts over the lack of adequate public participation of users in decision-making. The main function of the São Francisco River Integration Project (PISF) is to increase water supply in cities and rural areas. This work aims to analyse the participation of the Paraíba River Basin Committee (CBH-PB) and the management of basins with the arrival of the transfer, through a documentary study, as well as to verify the performance of the actors who participate in the discussion process within the Committee, identifying their environmental impacts. The documents analysed cover a period of time between 2007 and 2016. It was concluded that there was no effective participation by the Committee in the decision-making process regarding the water transfer and sanitation works.    

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Jose Irivaldo Alves Oliveira Silva, Universidad Federal de Campina Grande
    Postdoctoral fellow in the Postgraduate Program in Law, Research Group on Environmental Law and Risk Society, Federal University of Santa Catarina. Post Doctorate in Regional Development. Doctor of Social Sciences. PhD student in Law and Development. CNPq Productivity Researcher, level 2. Master in Sociology. Specialist in Management of Public Organizations. Specialist in Business Law. Graduated in Legal Sciences. He held the position of Judiciary Analyst at the Paraíba Court of Justice for eight years. Full Professor of the Public Management Course at the Academic Unit of Public Management of the Federal University of Campina Grande. He is a researcher with emphasis on environmental conflicts, environment, risk society, environmental legislation, sustainable development, public policies related to access to water and sanitation. He is an active member of several research groups. It is a member of the WATERLAT research network, http://www.waterlat.org/Members.html#brazil. Researcher at JUST-Side Network (Ibero-American Science and Technology Program). Member of the Latin American Association of Sociology - ALAS. Member of the Brazilian Society of Intelligent Design. Email: irivaldo.cdsa@gmail.com or prof.irivaldo@ufcg.edu.br            

References

Alfaro, N. L. 2014: “Papel de la participación en la gestión integral de cuencas hidrográficas”. Caderno Prudentino de Geografia, Presidente Prudente, 36, Volume Especial, 67-80.

Araújo, A. M. B. 2013: “A liberdade política e a participação na sociedade brasileira contemporânea”, en Da Silva, G. T. (org.), Cidade, Poder Local e Políticas Públicas, Edi-tora UFPB, 13-26.

Bakker, K. 2003: Good Governance in Restructuring Water Supply: A Handbook. Toronto (Canadá), Federation of Canadian Municipalities.

Bolson, S. H. Haonat, A. I. 2016: “A governança da água, vulnerabilidade hídrica e os impactos das mudanças climáticas no Brasil”. Veredas do Direito, 13 (25), 223-248. http://dx.doi.org/10.18623/rvd.v13i25.575.

Braga, B. P. F., Flecha, R., Pena, D. S., e Kelman, J. 2008: “Pacto federativo e gestão de águas”. Estudos Avançados, 22 (63), 17-42. https://doi.org/10.1590/S0103-40142008000200003.

Brasil, Ministério da Integração Regional. 2017: Eixo Leste do Projeto São Francisco atinge capacidade plena em volume de água. Disponible en: <http://www.mi.gov.br/web/guest/area-de-imprensa/todas-as-noticias/-/asset_publisher/YEkzzDUSRvZi/content/eixo-leste-do-projeto-sao-francisco-atinge-capacidade-plena-em-volume-de-agua?.> Aceso em: abr. 2017.

Brasil. Ministério da Integração Nacional. 2004: Projeto de integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional. Relatório de Impacto Ambiental-RIMA. Disponible en http://www.integracao.gov.br/saofrancisco/integracao/rima.asp. Aceso em: julho 2011, às 11:30.

Brasil. Agência Nacional de Águas (ANA). 2011: Comitê de Bacia Hidrográfica: o que é e o que faz? Brasília (Brasil), SAG, Cadernos de capacitação em recursos hídricos. v. 1.

Brasil. Ministério do Meio Ambiente. 2005: Manual de Educação para o Consumo sustentável. Brasília (Brasil), Governo Federal.

Brasil. 1997: Lei nº 9.433, de 8 de janeiro. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos. Brasília (Brasil).

Brito, F. B. de. 2008: Conflito pelo uso da água do açude Epitácio Pessoa (Boqueirão) – PB, Dissertação de Mestrado em Geografia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa (Brasil).

Castro, J. E. 2007: “Water governance in the twentieth-first century". Ambiente & Sociedade, X (2), 97-118. https://doi.org/10.1590/S1414-753X2007000200007

Caubet, C. G. 2000: “Comitês de bacia e participação na gestão dos recursos hídricos: qual é o espaço da sociedade civil?”. Seqüência: Estudos Jurídicos e Políticos, 21 (40), 155-172. https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/15443/14006

Harshadeep, N. R. 2018: “Innovaciones en Planificación y Gestión Sostenible de Cuencas Hidrográficas”. Bulletin, 67 (1). Disponible en https://public.wmo.int/es/resources/bulletin/innovaciones-en-planificación-y-gestión-sostenible-de-cuencas-hidrográficas.

Huang, X.; Jiang, G.; Shan, H.; Lu, J.; Mishra, N.; Fang, X.; Kuang, L.; Qu, X.; Tag, Y.; Xiao, Q.; Yin, H.; Dong. X.; Zhou, J.; Hong, Z.; Tang, L.; Guo, C.; Wu, Y. 2020: “Prolonged presence of SARS-CoV-2 viral RNA in faecal samples”. The Lancet, 5, May. https://doi.org/10.1016/S2468-1253(20)30083-2.

Intituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2016: Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira 2016. Brasília (Brasil), IBGE.

Instituto Nacional do Semiárido. 2014: Esgotamento sanitário: Panorama para o Semiárido Brasileiro. Campina Grande. http://dx.doi.org/10.12702/978-85-64265-21-9. Dis-ponible en http://sigsab.insa.gov.br/static/themes/v1/lib/elfinder/Arquivos/Publicações/Esgotamento%20Sanitário%20-%20Panorama%20para%20o%20semiárido%20brasileiro(2011).pdf, Aceso en Febrero de 2019.

Jacobi, P. R. e Barbi, F. 2007: “Democracia e participação na gestão dos recursos hídricos no Brasil”. Revista Katálysis, 10 (2), 237-244. https://doi.org/10.1590/S1414-49802007000200012.

Jacobi, P. R. e Fracalanza, A. P. 2005: “Comitês de bacias hidrográficas no Brasil: desafios de fortalecimento da gestão compartilhada e participativa”. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 11-12, 41-49. http://dx.doi.org/10.5380/dma.v11i0.7816.

Kemerich, P. D. C.; Ritter, L. G.; Dulac, V. F. 2014: “Gerenciamento de comitês de bacia: desafios e potencialidades”. REMOA. Revista Monografias Ambientais, 13 (5), Edição Especial LPMA/UFSM, 3737-3743. http://dx.doi.org/10.5902/2236130814412.

Loras, A. F. 2010: “Las competencias del Estado y el principio de unidad de gestión de cuenca a través de las Confederaciones Hidrográficas”. Revista de Administración Pública, 183, 309-334. https://recyt.fecyt.es/index.php/RAP/article/view/45384/26902.

Lorenzo, H. C. 2002: “O setor elétrico brasileiro: passado e futuro”. Perspectivas, 24-25, 147-170. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/perspectivas/article/view/406/291.

Mantovani, M. e Barreto, S. R. 2002: A atuação das organizações não-governamentais no SIGRH, seu fortalecimento e a nova postura em face da Lei 9.790/99 – o marco regulatório do Terceiro Setor. São Paulo, IQUAL Editora.

Malheiros, T. F., Prota, M. G. e Perez Rincón, M. A. 2013: “Participação comunitária e implementação dos instrumentos de gestão da água em bacias hidrográficas”. Revista Am-biente & Água, 8 (1), 98-118. https://doi.org/10.4136/ambi-agua.970.

Medina Sanson, L. y Hernández, F. G. 2018. “Apropiación territorial y recursos hídricos en la cuenca de los ríos Grijalva y Usumacinta, México”. Agua y Territorio, 12, 133-144. https://doi.org/10.17561/at.12.3505

Moreno, J. M., Ortiz, M. I. L. & Aracil, P. F. 2019: “Water distribution management in South-East Spain: A guaranteed system in a context of scarce resources". Science of the Total Environment, 648, 1384-1393. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2018.08.263.

Oliveira, E. C. 2007. Considerações teóricas sobre o processo participativo como modelo de gestão do comitê de bacia hidrográfica no gerenciamento de recursos hídricos: uma abordagem preliminar. XIV SIMPEP. http://www.faculdadesgammon.edu.br/painel/arquivos/24_895___edenis.pdf

Organizaçâo para Cooperaçâo e Desenvolvimento Econômico (OCDE). 2015: Governança dos Recursos Hídricos no Brasil. Disponible em: https://www.pseau.org/outils/ouvrages/ocde_governanca_dos_recursos_hidricos_no_brasil_2015.pdf

Paraíba. 2016: Comitês de bacias hidrográficas. Disponible en: <http://www.cbh.gov.br/DataGrid/GridParaiba.aspx>Aceso em: mai. 2017.

Paraíba. 2006: Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado da Paraíba. Gestão de Águas do Estado da Paraíba, AESA. Brasília (Brasil), Consórcio TC/BR-Concremat.

Paraíba. 1996: Lei n° 6.308, de 2 de julho de 1996. Instituiu a Política Estadual de Recursos Hídricos. Brasília (Brasil).

Pineda Pablos, N., Moreno Váquez, J. L., Salazar Adams, A. y Lutz Ley, A. N. 2014: “Derechos de agua y gestión por cuencas en México. El caso del río Sonora”. Espiral (Guadalajara), 21 (61), 191-225. Recuperado en 16 de abril de 2020, de http://www.scielo.org.mx/pdf/espiral/v21n61/v21n61a7.pdf. https://doi.org/10.32870/eees.v21i61.268.

Pinto-Coelho, R. M. e Havens, K. 2015: Crise nas Águas. Ciência e governança juntos evitando conflitos gerados pela escassez e pela perda da qualidade das águas. Belo Horizonte (Bra-sil), Recóleo.

Romero-Navarrete, L. 2016: “Participación y legislación sobre agua en México. Una aproxima-ción histórica”. Agua y Territorio, 7, 22-34. https://doi.org/10.17561/at.v0i7.2960

Sandoval Minero, R. 2007: “Tracking governance-indicators and measurement for constructing learning water management systems”. International Conference on Adaptive & Integrated Water Management”. CAIWA 2007. Disponible en: <https://www.researchgate.net/profile/Ricardo_Sandoval_Minero/publication/228696581_Tracking_governance-indica-tors_and_measurement_for_constructing_learning_water_management_systems/links/5621372908ae93a5c927dc44.pdf?origin=publication_detail>Aceso em: mai. 2017.

Segundo Neto, F. V. A.; Vianna, P. C. G. 2016: “Análise espacial das obras do projeto de integração do rio São Francisco - PISF (Eixo Leste) no estado da Paraíba”. Geo UERJ, 28, 219-241. https://doi.org/10.12957/geouerj.2016.14536.

Setti, A. A., Lima, J. E. F. W., Chaves, A. G. M. e Pereira, I. C. 2000: Introdução ao gerenciamento de recursos hídricos. 2ª ed, Brasília (Brasil), Agência Nacional de Energia Elétrica, Superintendência de Estudos e Informações Hidrológicas.

Silva, J. I. A. O. 2020a: “A Covid-19 expõe o limite do sistema de saneamento no Brasil: repercussões sociojurídicas”. Disponible en https://politica.estadao.com.br/blogs/gestao-politica-e-sociedade/a-covid-19-expoe-o-limite-do-sistema-de-saneamento-no-brasil-repercussoes-sociojuridicas/.

Silva, J. I. A. O. 2020b: Segurança Hídrica Ecológica: fundamentos para um conceito jurídico, tese de doutorado, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa (Brasil).

Silva, J. I. A. O., Farias, T., e da Cunha, B. P. 2017: “A integração do São Francisco, saneamento, resíduos sólidos e água: algumas linhas de análise sobre o direito às cidades sustentáveis”. Revista de Direito da Cidade, 9 (3), 1085-1119. https://doi.org/10.12957/rdc.2017.28200

Silva, J. I. A. O. 2016: Ressignificação Ambiental e modernização ecológica no Semiárido Brasileiro: o projeto de integração e a revitalização do São Francisco. São Paulo (Brasil), Hucitec.

Silva, D. J. da 2006: “Desafios Sociais da Gestão Integrada de Bacias Hidrográficas: Uma introdução ao conceito de governança da água” Colloque 628 (GREGU-UNIAGUAS): Défi Social de la Gestion de l’eau. 74e Congréss de L’ACFAS Université McGill, Montréal, 15-19 de mayo. https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/133354/DESAFIOS%20SOCIAIS%20DA%20GESTÃO%20INTEGRADA%20DE%20BACIAS%20HIDROGRÁFICAS.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Silva, G. T. da. 2013: “Os conselhos: gestão pública democrática e participação”, en Silva, G. T. da (org.). Cidade, Poder Local e Políticas Públicas. João Pessoa (Brasil), Editora UFPB, 27-56.

Swyngedouw, E. 2004: Social Power and the Urbanization of Water. Flows of Power. Oxford (England), Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/oso/9780198233916.001.0001.

Swyngedouw, E. 2013: “Águas revoltas: a economia políticas dos serviços públicos essenciais”, en Castro, J. E. e Heller, L. Política pública e gestão de serviços de saneamento. Belo Horizonte (Brasil), Editora UFMG, Rio de Janeiro (Brasil), Editora FioCruz.

Vieira, Z. M. C. L e Ribeiro, M. M. R. 2007: “A gestão de Recursos Hídricos no Estado da Paraíba: Aspectos legais e institucionais”, en XVII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. São Paulo (Brasil). https://abrh.s3.sa-east-1.amazonaws.com/Sumarios/19/2f40765920d7ff480eb81ac66048ac26_5abf7a4cd675667dd9114401c24727e7.pdf

Yeo, D., Yeo, C. & Kaushal, S. 2020: “Enteric involvement of coronaviruses: is faecal–oral transmission of SARS-CoV-2 possible?”. The Lancet, 5, April 2020. https://doi.org/10.1016/S2468-1253(20)30048-0.

Del Moral Ituarte, L y Hernández-Mora Zapata, N. 2016: “Nuevos debates sobre escalas en política de aguas: Estado, cuencas hidrográficas y comunidades autónomas en España”. Ciudad y Territorio Estudios Territoriales, XLVIII (90), 563-583. Recuperado de https://recyt.fecyt.es/index.php/CyTET/article/view/76504/46844.

Published

2020-11-17

How to Cite

Alves Oliveira Silva, J. I., & Melo, A. P. (2020). The Brazilian Water Management System and public participation: the case of the Paraíba River basin. Agua Y Territorio Water and Landscape, 16, 87-104. https://doi.org/10.17561/at.16.4921