El agua y la interacción de la salud global: una cuestión bioética
DOI:
https://doi.org/10.17561/at.19.5471Palabras clave:
Vulnerabilidad, Salud global, Bioética, Derechos humanos, Gestión participativaResumen
La búsqueda de la salud mundial requiere garantizar el acceso a los recursos esenciales para el desarrollo de la vida humana. El acceso al agua potable es una forma de relación ética entre los ciudadanos y sus gobiernos. Este artículo tiene como objetivo comprender cómo ha sido el diálogo en la esfera científica sobre el uso ético del agua y sus impactos en la salud global. Metodológicamente, busca analizar el compromiso de diferentes actores y ciencias en cuestiones éticas en relación con el uso del agua, así como las políticas públicas de educación sanitaria, que es esencial, para superar las vulnerabilidades actuales. Como resultado, se interpreta que el agua y la salud humana son codependientes, por lo tanto, no se pueden descuidar. Además, como recurso finito, el agua hace que el debate ético sea aún más urgentes, ya que es necesario garantizar este derecho humano para todos.
Descargas
Referencias
Abers, R. N. R. M.; Formiga-Johnsson, B. F. M. E. e Keck, M. C. L. 2009: “Inclusão, deliberação e controle: três dimensões democracia nos comitês e consórcios de bacias hidrográficas no Brasil”, Ambiente & Sociedade, 12 (1), 115-132. https://doi.org/10.1590/S1414-753X2009000100009
Alcaide, H. R. 2020: “Vaticano apresenta roteiro da Laudato Si’. Revista IHU on line. http://www.ihu.unisinos.br/600117-vaticano-apresenta-roteiro-da-laudato-si-um-momento-historico-marcado-por-desafios-urgentes
Alves, M. T. R.; Barreto, T. B. & Nabout, J. C. 2014: “A global scientific literature of research on water quality indices: trends, biases and future directions”, Acta Limnologica Brasiliensia, 26 (3), 245-253. https://doi.org/10.1590/S2179-975X2014000300004
Augusto, L. G. S. 2003: “Saúde e vigilância ambiental: um tema em construção”, Epidemiologia e Serviços de Saúde, 12 (4), 177-187. https://doi.org/10.5123/S1679-49742003000400002
Augusto, L. G. S.; Gurgel, I. G. D.; Camara-Neto, H. F.; Melo, C. H. e Costa, A. M. 2012: “O contexto global e nacional frente aos desafios do acesso adequado à água para consumo humano”, Ciência & Saúde Coletiva, 17 (6), 1511-1522. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000600015
Barbosa, F. D.; Hana, F. Y. e Romera-Silva, P. A. 2016: “Participação, representação e representatividade no processo de tomada de decisão em Comitês de Bacia Hidrográfica: conceitos, reflexões e discussões”, Sustentabilidade em Debate, 7 (3), 34-46. https://doi.org/10.18472/SustDeb.v7n3.2016.19761
Braña, G. M. R. e Grisólia, C. K. 2012: “Bio(ética) ambiental: estratégia para enfrentar a vulnerabilidade planetária”, Revista Bioética, 20 (1), 41-48.
Buralli, R. J.; Canela, T.; Carvalho, L. M.; Duim, E.; Itagyba, R. F.; Fonseca, M.; Oliver, S. L. & Clemente, N. S. 2018: “Moving towards the sustainable development goals: the unleash innovation lab experience”, Ambiente & Sociedade, 21, 1-20. https://doi.org/10.1590/1809-4422asoc17ex0001vu18l1td
Bustos-Cara, R.; Sartor, A. y Cifuentes, O. 2013: “Modelos de gestión del recurso agua potable: el caso de las cooperativas de servicios en pequeñas localidades de la Región Pampeana en Argentina”, Agua y Territorio, 1, 55-64. https://doi.org/10.17561/at.v1i1.1033
Carvalheiro, J. R. 2015: “Água e saúde: bens públicos da humanidade”, Estudos Avançados, 29 (84), 139-149. https://doi.org/10.1590/S0103-40142015000200009
Castro, J. E. 2016. Água e democracia na América latina. Campina Grande: EDUEPB. https://doi.org/10.7476/9788578794866
Christofidis, D. 2018: “Hidroética: água, ética e meio ambiente”, en Sganzerla, A., Fortes P. R., y Renk, V. E. (coords.), Bioética Ambiental, Curitiba, Pucpress, 209-234.
Cini, R. A.; Rosaneli, C. F. y Cunha, T. R. 2018: “Soberanía alimentaria en la intersección entre bioética y derechos huma nos: una revisión integrada de literatura”, Revista de Bioética y Derecho, 42, 51-69. http://scielo.isciii.es/pdf/bioetica/n42/1886-5887-bioetica-42-00051.pdf
Cini, R. A.; Rosaneli, C. F. y Fischer, M. L. 2019: “Derecho humano al agua y bioética: revisión de la literatura latino-americana centrada en la realidad brasileña”, Agua y Territorio, 14, 105-114. https://doi.org/10.17561/at.14.4450
Cini, R. A.; Rosaneli, C. F. e Sganzerla, A. 2017: “Categorização dos sujeitos em condição de vulnerabilidade: uma revisão na perspectiva da bioética”, Revista Iberoamericana de Bioética, 2 (5), 1-16. https://doi.org/10.14422/rib.i05.y2017.002
Cunha, T. R. & Garrafa, V. 2016: “Vulnerability. A Key Principle for Global Bioethics?” Cambridge Quarterly of Healthcare Ethics, 25 (2), 197-208. https://doi.org/10.1017/S096318011500050X
Cunha, T. R. e Lorenzo C. 2014: “Bioética global na perspectiva da bioética crítica”, Revista Bioética, 22 (1), 116-125 https://doi.org/10.1590/S1983-80422014000100013
Empinotti, V. L. e Jacobi, P. R. 2013: “Novas práticas de governança da água? O uso da pegada hídrica e a transformação das relações entre o setor privado, organizações ambientais e agências internacionais de desenvolvimento”, Desenvolvimento e Meio ambiente, 27, 23-36. https://doi.org/10.5380/dma.v27i0.27928
Faustino, J. C. S.; Lima, P. V. P. S.; Casimiro Filho, F. e Rodrigues, M. I. V. 2016: “Convivência com a escassez de água: a importância do capital social nas áreas susceptíveis à desertificação no Semiárido”, Sustentabilidade em Debate, 7 (Edição Especial), 114-135. https://doi.org/10.18472/SustDeb.v7n0.2016.18357
Fiametti, E. e dos Anjos, M. F. 2009: “A provocação bioética da água e a participação eclesial”, Revista Eclesiástica Brasileira, 69 (274), 291-313. https://doi.org/10.29386/reb.v69i274.1329
Finkler, N. R.; Mendes, L.A.; Bortolin, T.A. e Schneider, V. E. 2015: “Cobrança pelo uso da água no Brasil: uma revisão metodológica”, Desenvolvimento e Meio ambiente, 33, 33-49. https://doi.org/10.5380/dma.v33i0.36413
Fischer, M. L.; Cunha, T. R. e Rosaneli, C. F. 2016: “Crise hídrica em publicações científicas: olhares da bioética ambiental”, Revista Ambiente y Água, 11 (3), 586-600. https://doi.org/10.4136/ambi-agua.1879
Fischer, M. L.; Renk, V.E.; Moser, A. M. e Artigas, N. A. 2018a: “Diálogos entre bioética e saúde global: análise de usuários e usos de parques urbanos como indicadores éticos na promoção de bem-estar”, Cadernos Metrópole, 20 (42), 471-492. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2018-4208
Fischer, M. L.; Rosaneli, C. F.; Cunha, T. R.; Sganzerla, A.; Molinari, R. B. e Cini, R. A. 2018b: “Comunicações sobre a crise hídrica: a internet como ferramenta de sensibilização ética”, Sustentabilidade em Debate, 9 (1), 158-171. https://doi.org/10.18472/SustDeb.v9n1.2018.25756
Franscisco, P. 2015: “Carta Encíclica Laudato si’ do Santo Padre Francisco sobre o Cuidado da Casa Comum”. Roma: Tipografia Vaticana.
Freitas, F. G. e Magnabosco, A. L. 2018: Saneamento e a vida da mulher brasileira. Sumário executivo BRK ambiental. São Paulo: Instituto Trata Brasil.
Golveia, N. 1999: “Saúde e meio ambiente nas cidades: os desafios da saúde ambiental”, Saúde e Sociedade, 8 (1), 49-61. https://doi.org/10.1590/S0104-12901999000100005
Gómez-Valdez, M. I. y Palerm-Viqueira, J. 2017. “Consumo austero de agua en colonias peri-urbanas abastecidas por pipas en el valle de Texcoco (México)”, Agua y Territorio, 9, 118-125. https://doi.org/10.17561/at.v0i9.3482
Hossne, W. S. 2009: “Dos referenciais da Bioética - a vulnerabilidade”, Bioethikos, 3 (1), 41-51. Instituto Trata Brasil. 2018. Benefícios Econômicos e Sociais da Expansão do Saneamento Brasileiro. São Paulo: Trata Brasil.
Instituto Trata Brasil. Perdas de água 2020 (SNSI 2018): desafios para disponibilidade hídrica e avanço da eficiência do saneamento básico. 2020. São Paulo: Trata Brasil.
Jalomo-Aguirre, F.; Torres-Rodríguez, A.; Ceballos-González, L.; Ávila-De Alba, J. P. y Álvarez-Cortazar, L. T. 2018: “Derecho humano al agua potable en la localidad de Tlachichilco del Carmen en el municipio de Poncitlán, Jalisco, México: análisis preliminar de un problema en un territorio periurbano”, Agua y Territorio, 12, 59-70. https://doi.org/10.17561/at.12.4069
Jonas, H. 2006: O princípio responsabilidade: ensaios de uma ética para a civilização tecnológica. Rio de Janeiro, Contraponto, Ed. PUC-Rio.
Kellert, S. & Wilson, E. O. 1995: The Biophilia Hypothesis. Washington, Shearwater Books.
Loreto-López, R. 2016. “Escasez, guerras y desigualdad social. El proyecto modernizador del sistema de abasto hídrico de una ciudad mexicana: Puebla, siglos XVII-XX”, Agua y Territorio, 7, 75-91. https://doi.org/10.17561/at.v0i7.2964
Magalhães, K. A.; Cotta, R. M. M.; Martins, T. C. P.; Gomes, A. P. e Siqueira-Batista, R. 2013: “A habitação como determinante social da saúde: percepções e condições de vida de famílias cadastradas no programa Bolsa Família”, Saúde e Sociedade, 22 (1), 57-72. https://doi.org/10.1590/S0104-12902013000100007
Markle, W. H.; Fischer, M. A. e Raymond, A. 2015: Compreendendo a Saúde Global. Porto Alegre, AMGH.
ONU. Organização das Nações Unidas. 2015: Transformando Nosso Mundo: A agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2015/10/agenda2030-pt-br.pdf
ONU. Organização das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura. Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos. 2005. Paris/Lisboa, Unesco. http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001461/146180por.pdf.
ONU. Organização das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura. Declaração Universal dos Direitos da Água. 1992. http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Meio-Ambiente/declaracao-universal-dos-direitos-da-agua.html
Palodeto, M. F. T. e Fischer, M. L. 2019: “Apropriação da terminologia ‘uso consciente de medicamentos’ visando à promoção da saúde global”, Revista Eletrônica de Comunicação Informação & Inovação em Saúde, 13 (1), 191-207. https://doi.org/10.29397/reciis.v13i1.1438
Patrício, Z. M.; Pompêo, C. A. e Siervi, E. M. C. 2012: “A política nacional de recursos hídricos e a política nacional de promoção da saúde no contexto de formação de gestores públicos”, Saúde e Sociedade, 21 (2), 479-491. https://doi.org/10.1590/S0104-12902012000200020
Pontes, C. A. A. e Schramm, R. F . 2004: “Bioética da proteção e papel do Estado: problemas morais no acesso desigual à água potável”, Cadernos de Saúde Pública, 20 (5), 1319-1327. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2004000500026.
Porto, M. F. A. e Porto, R. L. 2008: “Gestão de bacias hidrográficas”, Estudos avançados, 22 (63). 43-60, https://doi.org/10.1590/S0103-40142008000200004
Potter, V. R. 2016: Bioética: ponte para o futuro. São Paulo, Edições Loyola.
Potter, V. R. 2018a. Bioética global. São Paulo, Edições Loyola.
Potter, V. R. 2018b: “Temas bioéticos para o século XXI”, em Pessini, L., Sganzerla, A. e Zanella, D. C. Van Rensselaer Potter: um bioeticista original. São Paulo, Edições Loyola, 253-257.
Potter, V. R., & Potter, L. 1995: “Global Bioethics: Converting Sustainable Development to Global Survival”, Medicine & Global Survival, 2 (3), 185-191.
Rattner, H. 2005: O resgate da utopia. São Paulo, Palas Atenas.
Rattner, H. 2009: “Meio ambiente, saúde e desenvolvimento sustentável”, Ciência & Saúde Coletiva, 14 (6), 1965-1971. https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000600002.
Rivera, P.; Navarro-Chaparro, K. y Chávez-Ramírez, R. 2017: “Cobertura socio-espacial y consumo doméstico de agua en la ciudad de Tijuana: ¿es de utilidad la misma gestión para diferentes usuarios?”, Agua y Territorio, 9, 34-47. https://doi.org/10.17561/at.v0i9.3475
Rosaneli, C. F.; Assis, L.; Siqueira, J. E.; Cini, R. A. e Cunha, T. R. 2018: “Entre o desperdício, a inocuidade e a escassez: considerações bioéticas sobre insegurança alimentar”, en Sganzerla, A., Fortes, P. R., y Renk, V. E. Bioética ambiental, Curitiba, Pucpress, 269-284.
Rother ET. Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta paul. Enferm 2007; 20(2): v-vi. https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000200001
Saleh, A. M. e Saleh, P. B. O. 2012: “Consumo responsável: um passo além do aspecto ambiental”, Educar em Revista, 44, 167-179. https://doi.org/10.1590/S0104-40602012000200011
Saltarelli, R. F. M.; Prado, R. R.; Monteiro, R. A.; Machado, I. E.; Teixeira, B. S. M. e Malta, D. C. 2019: “Mortes evitáveis por ações do Sistema Único de Saúde na população da Região Sudeste do Brasil”, Ciência & Saúde Coletiva, 24 (3), 887-898. https://doi.org/10.1590/1413-81232018243.01282017
Sanches, M. S.; Mannes, M. e Cunha, T. R. 2018: “Vulnerabilidade moral: leitura das exclusões no contexto da bioética”, Revista Bioética, 26 (1), 39-46. https://doi.org/10.1590/1983-80422018261224
Schmidt, R. A. C. 2007: “A questão ambiental na promoção da saúde: uma oportunidade de ação multiprofissional sobre doenças emergentes”, PHYSIS: Revista de Saúde Coletiva, 17 (2), 373-392. https://doi.org/10.1590/S0103-73312007000200010
Schramm, F. R. 2008: “Bioética da Proteção: ferramenta válida para enfrentar problemas morais na era da globalização”, Revista Bioética, 16 (1), 11-23.
Sen, A. 2011: A ideia de justiça. São Paulo, Companhia das Letras.
Silva, V. A. e Loreto, M. D. S. 2010: “Atenção primária ambiental e saúde da família: a necessidade da intersetorialidade”, Serviço Social & Realidade, 19 (1), 91-124.
Siqueira-Batista, R. e Schramm, F. R. 2005: “A saúde entre a iniquidade e a justiça: contribuições da igualdade complexa de Amartya Sen”, Ciência & Saúde Coletiva, 10 (1), 129-142. https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000100020
Soares, S. R. A.; Bernardes, R. S. e Netto, O. M. C. 2002: “Relações entre saneamento, saúde pública e meio ambiente: elementos para formulação de um modelo de planejamento em saneamento”, Cadernos de Saúde Pública, 18 (6), 1713-1724. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2002000600026
Teixeira, J. C. e Pungirum, M. E. M. C. 2005: “Análise da associação entre saneamento e saúde nos países da América Latina e do Caribe, empregando dados secundários do banco de dados da Organização Pan-Americana de Saúde - OPAS”, Revista Brasileira de Epidemiogia, 8 (4), 365-376. https://doi.org/10.1590/S1415-790X2005000400005
Ziegler, J. 2012: Destruição Em Massa - Geopolítica da Fome. São Paulo, Cortez.
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Caroline Filla Rosaneli, Marta Luciane Fischer, Anor Sganzerla, Alberto Paulo Neto

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
© Universidad de Jaén-Seminario Permanente Agua, territorio y medio ambiente-CSIC.
Los originales publicados en las ediciones impresa y electrónica de esta Revista son propiedad de la Universidad de Jaén y el Seminario Permanente Agua, territorio y medio ambiente (CSIC), así como de las Universidades que realicen la edición de monográficos específicos en América Latina o Europa, siendo necesario citar la procedencia en cualquier reproducción parcial o total.
Salvo indicación contraria, todos los contenidos de la edición electrónica se distribuyen bajo una licencia de uso y distribución “Creative Commons Reconocimiento 4.0 España” (CC-by). Puede consultar desde aquí la versión informativa y el texto legal de la licencia. Esta circunstancia ha de hacerse constar expresamente de esta forma cuando sea necesario.