Lisbonne : l’identité d’une ville sans eau

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.17561/at.18.5354

Mots-clés :

Lisbonne, Approvisionnement en eau, Infrastructures, Utilities.

Résumé

Dans cet article, nous voulons analyser l'approvisionnement de l'eau à Lisbonne, entre 1890 et 1913, en identifiant les zones privilégiées de la ville et le rythme des investissements dans le cadre de cet approvisionnement. À partir de l'historiographie produite, nous essayerons d’effectuer une analyse méthodologique des données fournies par les Recensements de la Population, à partir de la 1ère Enquête sur les Conditions de Logement des Familles, jusqu'aux Rapports et aux Actes de la Gestion de la Companhia das Águas concernant l'investissement annuel dans le réseau, qui présente la mise en oeuvre d'une infrastructure proche du centre commercial et politique et des nouveaux domaines d'expansion. L'analyse des investissements pose donc une question : quels critères soustendent la croissance du réseau ? Dans l'article, nous allons essayer de contribuer à l’histoire institutionnelle de CAL en aidant à renforcer l’idée de l’importance de cette entreprise à la société de l’époque.

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Publié

2021-06-17

Comment citer

Bruno, B. S. (2021). Lisbonne : l’identité d’une ville sans eau. Agua Y Territorio Water and Landscape, 18, 61-71. https://doi.org/10.17561/at.18.5354