Pertença e controle social. O uso de apelidos entre os deltas

Autores/as

  • Mauro Guillermo PINHEIRO KOURY

Resumen

Este artigo buscou discutir o uso dos apelidos entre um grupo de jovens da cidade de João Pessoa, Paraíba, aqui denominado Delta. O apelido age como uma marca na onomástica do grupo e, se leva à criação de um novo ser
no e para o mundo, implica também na busca de superação dos limites individuais e da objetificação da melhoria alcançada e do esforço para a plena aceitação no grupo. O que reforça a perspectiva de só haver indivíduo no grupo e não existir possibilidade de individualidade fora da coletividade, fazendo emergir a questão do poder no sistema de nominação do grupo. A onomástica agindo, através do incentivo constante ao mea culpa, na transformação do ato de rememoração individual em uma forma de controle grupal e, simultaneamente, na possibilidade de emergência de um novo ser. O sistema de nominação e a prática de
rememoração do que se foi através dos apelidos parecem agir, enfim, na direção de um renascimento individual, e ao assim o fazerem recriam o grupo pela permanência e solidificação de sua presença no interior de cada sujeito e entre os membros em relação.

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Publicado

2014-11-29

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

Pertença e controle social. O uso de apelidos entre os deltas. (2014). Antropología Experimental, 4. https://revistaselectronicas.ujaen.es/index.php/rae/article/view/2089