De como os mortos viam os vivos: do imaginário dos moradores da comarca do príncipe, rio grande do norte, Brasil, sobre a morte na segunda metade do século XIX
Resumen
Ultimamente os estudos da historiografia ocidental têm se dedicado bastante aos estudos sobre a morte. Nesse sentido, partimos da constatação do senso comum de que a morte no Seridó potiguar ainda é cercada de receios e tabus.
Considerando a existência de documentação no Acervo da Comarca de Caicó, que remete aos últimos desejos dos vivos da antiga Vila e depois Cidade do Príncipe sobre o que deveria ser feito após a morte, surgiu a iniciativa para realização deste estudo. Sendo assim, nosso objetivo é o de compreender o imaginário que os autores de testamentos do Príncipe tinham sobre a morte no século XIX. Para atingir tal objetivo, nossa metodologia consistiu de leituras feitas na bibliografia publicada a respeito da morte, leitura de textos acadêmicos da região e depois a catalogação das fontes, seguido de transcrição e análise dos testamentos. A construção da pesquisa tomou como base as leituras de Philippe Ariès, Michel Vovelle e João José Reis, com as quais pensamos a noção de imaginário e a morte e suas histórias. Nos testamentos encontramos elementos do imaginário do Príncipe Oitocentista acerca das atitudes diante da morte e as deliberações quanto à escolha de seus testamenteiros, bem como os recibos de autos de contas. As narrativas presentes nos testamentos são representações do imaginário do Príncipe, da segunda metade do século XIX, onde o testador e o testamenteiro têm suas ações evidenciadas pelo desejo de uma “boa morte”.
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