Aplicação de índices espectrais na avaliação do aporte de sedimento aos reservatórios das Usinas Hidrelétricas Itumbiara e Batalha (Brasil)
DOI:
https://doi.org/10.17561/at.23.7205Palavras-chave:
Sedimento, Usina Hidrelétrica, Sensoriamento Remoto, TurbidezResumo
Neste trabalho foram implementados dois índices espectrais utilizando imagens Landsat, o Índice da Diferença Normalizada de Água (NDWI) para delimitação do espelho d’água e o Índice de Turbidez por Diferença Normalizada (NDTI) para avaliação do aporte de sedimentos aos reservatórios das Usinas Hidrelétricas Itumbiara e Batalha, localizadas nas divisas dos estados de Goiás e Minas Gerais. A aquisição e o processamento foram realizados na plataforma Google Earth Engine e o pós-processamento no software QGIS. O NDTI foi aplicado nos reservatórios considerando a variação do nível de água entre as estações seca e chuvosa de 2020. A maior concentração de turbidez no reservatório de Itumbiara se deu em setembro, e a menor em junho. Já no reservatório de Batalha, sendo agosto o mês com maior concentração de turbidez, e a menor em julho.
Downloads
Referências
Barbosa, C. C. F.; Novo, E. M. L. M.; Martins, V. S. 2019: Introdução ao sensoriamento remoto de sistemas aquáticos: princípios e aplicações. São José dos Campos (Brasil), INPE.
Borges, R de O.; Camargo, F. F.; Campagnoli, F.; Bayer, M. 2015: Aplicação do índice da diferença normalizada da água (NDWI) na delimitação de fluxos de sedimentos em suspensão no Rio Araguaia: avaliação das imagens Landsat 8 para o monitoramento hidroviário. Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, INPE.
Cabral, J. B. P.; Fernandes, L. A.; Scopel, I.; Becegato, V. A.; Fiori, A. P. 2009: “Avaliação do estado de assoreamento do reservatório de Cachoeira Dourada (GO/MG)”. Sociedade & Natureza, 21 (1), 97–119. https://doi.org/10.1590/S1982-45132009000100007
Carvalho, N. O.; Filizola Júnior, N. P.; Santos, P. M. C.; Lima, J. E. F. W. 2000: Guia de avaliação de assoreamento de reservatórios. Brasília, ANEEL.
Cesar, G. M. 2011: Caracterização da influência de sistemas frontais sobre a qualidade da água do reservatório de Itumbiara GO, utilizando dados de sensoriamento remoto e dados in situ, tesis doctoral. São José dos Campos (Brasil), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Costa, Q. S.; Nascimento, F. T. F.; Luz, M. P. 2022: “Avaliação da erosividade entre anos-padrão habitual e excepcional: insumo para o diagnóstico do aporte de sedimentos para os reservatórios das Usinas Hidrelétricas Batalha e Itumbiara (Brasil)”. Água y Território, no prelo.
Dash, P.; Walker, N.; Eurico, D. M.; Ladner, S. 2012: “Atmospheric Correction and Vicarious Calibration of Oceansat-1 Ocean Color Monitor (OCM) Data in Coastal Case 2 Waters”. Remote Sensing, 4, 1716–1740. https://doi.org/10.3390/rs4061716
Dias, V. de S.; Luz, M. P. da; Medero, G. M.; Nascimento, D. T. F.; Oliveira, W. N. de; Merelles, L. R. O. 2018: “Historical Streamflow Series Analysis Applied to Furnas HPP Reservoir Watershed Using the SWAT Model”. Water, 10. https://doi.org/10.3390/w10040458
Facco, D. S.; Guasselli, L. A.; Ruiz, L. F. C.; Simioni, J. P. D.; Dick, D. G. 2021: “Spectral Reflectance in the Spatial-temporal Dynamic of Turbidity, Itaipu Reservoir, Brazil”. Anuário do Instituto de Geociências, 44, 1–17. https://doi.org/10.11137/1982-3908_2021_44_41228
Furnas 2022a: Usina de Batalha. https://www.furnas.com.br/subsecao/117/usina-de-batalha--525-mw?culture=pt Consulta realizada el 15 de febrero de 2022.
Furnas 2022b: Usina de Itumbiara. https://www.furnas.com.br/subsecao/121/usina-de-itumbiara?culture=pt Consulta realizada el 15 de febrero de 2022.
Garg, V.; Aggarwal, S. P.; Chauhan, P. 2020: “Changes in turbidity along Ganga River using Sentinel-2 satellite data during lockdown associated with COVID-19”. Geomatics, 11, 1175–1195. https://doi.org/10.1080/19475705.2020.1782482
Gregório, D. H. S.; Ferreira, M. F. M. 2018: Compartimentos de relevo da Área de Proteção Ambiental da Bacia hidrográfica do rio Machado. Jornada Científica da Geografia.
Guerra, A. J. T. 1999: “O início do processo erosivo”, en A. J. T. Guerra, A.S. da Silva y R. G. M. Botelho (Eds.), Erosão e conservação do solo: conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro (Brasil), Bertrand, 12–34.
Kampel, M.; Novo, E. M. L. M. 2005: “O sensoriamento remoto da cor da água”, en R. B. Souza (Org.), Oceanografia por Satélites. São Paulo (Brasil), Oficina de Textos, 179–196.
Lacaux J. P.; Tourre Y. M.; Vignolles C.; Ndione J. A.; Lafaye M. 2007: “Classification of ponds from high-spatial resolution remote sensing: application to Rift Valley Fever epidemics in Senegal”. Remote Sens Environ, 106 (1), 66–74. https://doi.org/10.1016/j.rse.2006.07.012
Latuf, M. O.; Amaral, Eufran. 2016: “Assessment of suspended sediment discharge in the Purus Riverbasin, Brazil”. International Journal of River Basin Management, 14 (4). https://doi.org/10.1080/15715124.2016.1215322
Mcfeeters, S. K. 1996: “The use of the Normalized Difference Water Index (NDWI) in the delineation of open water features”. International Journal of Remote Sensing, 17 (7), 1425–1432. https://doi.org/10.1080/01431169608948714
Molleri, G. S. F.; Novo, E. M. L. M.; Kampel, M. 2008: “Aplicação da técnica de modelo linear de mistura espectral para o mapeamento da pluma do Rio Amazonas”. Geografia, 33 (2), 331–349.
Montebeller, C. A. 2009: Influência dos perfis de precipitação nas perdas de solo e água, tesis doctoral. Viçosa (Brasil), Universidade Federal de Viçosa.
Nascimento, D. T. F. 2016, “Mapeamento de erosividade do estado de Goiás e do Distrito Federal a partir de estimativas de precipitação por satélite”. Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica, 12, 212–223.
Nascimento, D. T. F.; Romão, P. de A.; Sales, M. M. 2020: “Emprego de dados geomorfométricos na análise da suscetibilidade erosiva”. Élisée, 9, 1–17.
Nascimento, D. T. F.; Romão, P. de A.; Sales, M. M.; Vargas, C. A. L.; Amaral, C. S. 2016: “Mapeamento da suscetibilidade e potencialidade a processos erosivos laminares e lineares ao longo do duto OSBRA da Petrobras”. Geociências, 35, 585–597.
Nascimento, R. F. F.; Alcântara, E.; Kampel, M.; Stech, J. L. 2011: “Caracterização limnológica do reservatório hidrelétrico de Itumbiara, Goiás, Brasil”. Ambiente & Água - an Interdisciplinary Journal of Applied Science, 6 (2), 143–156. https://doi.org/10.4136/1980-993X
Ramos, A. J. R.; Duarte, J. F. dos S.; Costi, J. 2019: Comportamento da dispersão sedimentar no alto estuário da lagoa dos patos através de dados multiespectrais. Simpósio Brasileiro De Sensoriamento Remoto, INPE.
Santos, E. S.; Cunha, A. C. 2015: “Análise de cenários hidrossedimentométricos para estimar taxas de assoreamento e vida útil do reservatório da UHE Cachoeira Caldeirão no rio Araguari/AP-Brasil”. Biota Amazônica, 5, 88–97. https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v5n3p88-97
Silva, I. S. 2022: Proposta de mapeamento de cobertura e uso da terra a partir do método de detalhamento progressivo, tesis doctoral. Cidade de Goiás (Brasil), Universidade Estadual de Goiás.
Simões, J. M. 2020: Aplicação de diferentes técnicas no monitoramento do comportamento hidrossedimentológico da UHE Sinop, tesis doctoral. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá (Brazil).
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Elias Vitor Rosa dos Santos, Izaias de Souza Silva, Diego Tarley Ferreira Nascimento, Marta Pereira da Luz
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
© Universidad de Jaén-Seminario Permanente Agua, territorio y medio ambiente-CSIC.
Os originais publicados nas edições impressa e eletrônica desta Revista são propriedade da Universidade de Jaén e do Seminário Permanente Água, Território e Meio Ambiente (CSIC), assim como das Universidades que publicam monografias específicas na América Latina ou Europa. A origem deve ser citada em qualquer reprodução parcial ou total.
Salvo indicação em contrário, todo o conteúdo da edição eletrônica é distribuído sob uma licença "Creative Commons Attribution Spain" (CC-by). Você pode consultar daqui a versão informativa e o texto legal da licença. Esta circunstância deve ser expressamente declarada desta forma quando necessário.